quinta-feira, 21 de maio de 2009

Medo, pavor, esperança e alegria

Logo que soube tratei de marcar uma consulta pois a minha ginecologista não é obstetra e passar-me-ia automaticamente para uma amiga que ficaria comigo a partir do momento em que engravidasse. A primeira eco que me fez não se viu senão um saquinho bem pequenino e um pontinho minúsculo onde a médica disse: "aquilo penso que é o que vai ser o piolho!". E assim ficaste baptizado meu querido filho!


No dia 12 de Maio fomos a uma consulta das 7 semanas.
A Dra. Bárbara fez uma nova ecografia no seu estaminé e o meu coração começou a vacilar... ela estava séria e reservada ao contrário do que havia feito ao receber-nos... algo não estava bem com o coração do bebé! Passamos para outro gabinete. A médica alertou-me para sair da frente da porta, não fosse alguém abrir e ver-me as partes íntimas mas na verdade tudo me parecia demasiado secundário. Só queria ver se esta máquina fazia um pequeno milagre e se ouvia agora o bater do coração do nosso piolhito... mas nada!... apenas um tooom.... ... ... tom... ... ...
A médica chamou-lhe uma bradicárdia e todos os que percebem minimamente da coisa torciam o nariz e me faziam pensar na possibilidade de voltar a engravidar!
Sem mais nada agendamos próxima consulta para dali a uma semana para reavaliar os batimentos do bebé.


Estava de repouso, em casa, por causa de uma infecção que me atacou bem forte: febre, aftas e muitoooo cansaço... e ali estava eu... sem saber o que pensar, sem vontade de falar com ninguém e desejosa que a semana se apressasse a devolver-me a esperança de sentir este filho nos braços!
Penso que foi a semana mais longa de toda a minha vida! No mais íntimo de mim havia uma réstia de luz: Sei em Quem pus a minha confiança!

No dia 19 lá voltamos.
Fomos encaminhados para o consultório da Dra. Cláudia.
Não me apetecia muito ser vista por algum desconhecido mas na verdade não era o mais importante na altura...
Toogh, tough... tough, tough... tough, tough...
sorri com vontade de chorar... mas não chorei!
A Dra. Bárbara foi chamada ao pé de nós e bateu palmas, saltou e quase se sentou nas minhas pernas abertas pela sonda... ficou radiante e acabou, mais tarde por nos confessar que nunca pensou que a gravidez fosse para a frente...

Tinha um piolhito de 18mm no meu ventre com um coração que batia bem forte para fazer inveja a todos os outros. Recebi, finalmente o livrinho de grávida e sou a mãe mais feliz do mundo!!!

Tivemos muita gente a rezar por nós e connosco.
A todos agradeço profundamente, sem excepções...

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